Cabine de jateamento automática: quando especificar e por quê

Em preparação de superfície, a dúvida “cabine automática ou câmara fechada manual?” é comum. A cabine automática não é apenas um equipamento; é um método com parâmetros estáveis (velocidade da mesa, configuração de turbinas, vazão e reciclo de abrasivo, exaustão/filtragem) que produz perfil de ancoragem mais uniforme e reduz variação de qualidade entre peças. Em lotes repetitivos — perfis, vigas, chapas e tubulações com geometria regular — a linha roletada cria cadência, diminui trocas e melhora o lead time do conjunto jato → primer.

Na prática, os ganhos surgem em três frentes. Primeiro, qualidade de superfície: perfil e limpeza consistentes aumentam aderência, melhoram o acabamento e reduzem retrabalho na pintura. Segundo, prazo: a cabine mantém ritmo previsível, fundamental em paradas programadas e janelas curtas. Terceiro, custo total: menor consumo específico de abrasivo (pela recuperação/limpeza), menos horas improdutivas e aceitação de pintura mais objetiva (com menor dispersão de DFT).

A câmara fechada manual segue indispensável, especialmente em geometrias complexas, peças únicas e ajustes finos. O ponto é integrar as duas rotas: automatizar o que é volume e padronizável, e reservar o manual para detalhes e exceções. Para especificar com segurança, vale responder a três perguntas:

  1. O lote é repetitivo?
  2. O perfil exigido é estável no projeto?
  3. O cronograma depende de cadência de produção?

Se as respostas tenderem a “sim”, a cabine automática é a escolha natural. Em qualquer cenário, registrar parâmetros de processo, verificar condições ambientais antes do primer e medir DFT por amostragem fecha o ciclo com previsibilidade.

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